segunda-feira

'Mulher da selva' cambojana hospitalizada por recusar alimentos


PHNOM PENH, Camboja (AFP) - A "mulher da selva" cambojana Rochom P'ngieng, que recebeu o apelido por supostamente ter passado 18 anos vivendo na selva, foi hospitalizada por se recusar a comer, informaram seu pai e fontes médicas.


Rochom P'ngieng, que atualmente tem 28 anos, desapareceu quando era pequena, em 1989, na selva de Ratanakkiri, 600 km ao nordeste da capital do país, Phonm Penh.

Ela deixou a selva, onde sempre andava nua e suja, no início de 2007, quando foi capturada ao tentar roubar comida em uma fazenda. Não sabia falar e fazia ruídos como um animal.

Sal Lu, o homem que afirma ser o pai dela, declarou à AFP que Rochom P'ngieng foi internada por não se adaptar à vida em um vilarejo.

"Ela se negou a comer arroz durante um mês. Ficou muito magra. Ainda não consegue falar e age como se fosse um macaco. Na noite passada tirou os vestidos e tentou fugir pelo banheiro", disse.

Ele pedi que alguma organização de caridade assuma os cuidados da jovem.